Está nos preparativos a graça da viagem,
nos planos que se traça antes dos começos
e recomeços,
na ansiedade dos tempos de espera,
e nas saudades do que fica para trás...
Além, é claro,
da emoção substantiva da jornada.
A chegada,
a chegada é quando todo sonho e frustração
se concretiza
e toda expectativa
se finda.
Ali, bagagem na mão,
a gente avalia
(nada mais há que fazer)
se valeu a pena ou não,
enquanto os anjos suspiram:
– Ah, se fosse minha a chance de viver!